Temos estradas e pontes que precisam ser reconstruídas', afirmou.
Representantes de sindicatos carregavam faixas pedindo mais vagas.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou nesta segunda-feira (5), em discurso em Detroit (Michigan), que o plano para incentivar a criação de empregos nos Estados Unidos, que deve ser anunciado formalmente na quinta-feira, deve incluir incentivos à construção civil.
“Temos estradas e pontes pelo país que precisam ser reconstruídas. Temos mais de 1 milhão de trabalhadores da construção civil desempregados, prontos para voltar ao trabalho", afirmou ele.
Durante a fala de Obama, cartazes pedindo mais empregos eram carregados por pessoas que foram ouvir o presidente.
Obama também indicou que deve pedir ao Congresso a prorrogação do programa de restituição de impostos à classe média, que deve expirar em alguns meses, para “colocar dinheiro de volta no bolso das famílias”.
“Vou propor meios de colocar a América de volta ao trabalho, com que os dois partidos (Democrata e Repubicano) possam concordar. Dada a dificuldade deste momento, precisamos nos unir. Mas não vamos esperar por isso. vamos ver se os republicanos vão colocar o país à frente do partido”, disse ele.
O presidente dos EUA ressaltou a importância da classe média para a economia dos Estados Unidos. "São tempos difíceis para os trabalhadores americanos. Ainda mais difíceis para os americanos que estão procurando trabalho. Temos muito trabalho a fazer para nos recuperar totalmente. Temos que restaurar a força da classe média da América. A América não pode ter uma economia que cresce forte sem uma classe média forte".
Nesta segunda, os Estados Unidos comemoram o Dia do Trabalho, em meio a pressões para a criação de empregos. Em agosto, de acordo com dados do Departamento do Trabalho, não foram criados postos de trabalho no país, e a taxa de desemprego permaneceu em 9,1%. A cidade de Detroit, cuja economia é fortemente baseada na indústria automotiva, foi fortemente atingida pela crise financeira de 2008, que fez disparar a alta do desemprego.
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