Lei eleitoral impediu que opositores do regime se candidatassem.
Áreas sob controle rebelde não devem ter votação.
O chefe de Estado sírio, Bashar al-Assad, vota nesta terça-feira (3) com a esposa Asma no centro de Damasco durante as eleições presidenciais sírias (Foto: The Official Facebook Page For The Presidency Of The Syrian Republic/AFP)
O chefe de Estado sírio, Bashar al-Assad, votou nesta terça-feira (3) com a esposa Asma no centro de Damasco em uma controversa eleição presidencial, que ele vencerá com toda a certeza.
"O presidente Assad votou no colégio eleitoral do bairro de Malki, no centro da capital", anunciou a televisão estatal.A emissora e a página no Facebook da campanha presidencial de Assad exibiram fotografias do casal saindo da cabine eleitoral para depositar a cédula na urna, cercados por simpatizantes.
Assad, de terno azul marinho, aparece nas imagens sorridentes ao lado da esposa.
Além de Assad, a eleição tem outros dois candidatos: o deputado independente Maher al-Hajar, que foi durante muito tempo integrante do Partido Comunista, e o ex-ministro Hasan al-Nuri, que votaram durante a manhã no hotel Sheraton de Damasco.
Os rebeldes e os ativistas contrários ao regime, assim como os governos dos Estados Unidos e de outros países ocidentais, consideram estas eleições uma "farsa" em um país que está em guerra desde 2011.
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