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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Deixar de comer açúcar é a única maneira de prevenir o diabetes tipo 2?



Outros hábitos alimentares e mudanças no estilo de vida também ajudam a evitar e controlar a doença

Recentemente foi publicado uma pesquisa, efetuada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que concluiu que o brasileiro não relaciona atividade física, cuidados com a alimentação, o sedentarismo e cuidados gerais com a saúde como formas de prevenir o desenvolvimento do diabetes do tipo 2. Isto é bem alarmante, visto que a palavra-chave para não desenvolver a diabetes do tipo 2 é a prevenção.

Em geral corrigir a dieta, controlar o peso e se tornar mais ativo contribui para prevenir ou adiar o aparecimento do diabetes tipo 2 em quase 60% dos casos, o que comprova que é de extrema importância os cuidados com hábitos e estilo de vida. 
Alimentar-se bem é essencial para controlar e prevenir a doença. Montar um bom plano alimentar, orientado por um profissional da saúde, é parte fundamental da prevenção e do tratamento, visto que muitos acreditam que somente contendo os doces e o açúcar conseguirão controlar ou prevenir o diabetes. 
A dieta recomendada para pacientes com diabetes deve ser rica em nutrientes, adequada em fibras, pobre em gorduras saturadas e hidrogenadas e moderada em calorias. Estas orientações também são parâmetro para a dieta de qualquer pessoa que queira se manter saudável. 

Alimentos que aumentam o risco de diabetes tipo 2

Alimentos com alta carga e índice glicêmico fazem com que os níveis circulantes de glicose fiquem altos, sobrecarregando o pâncreas que precisa produzir mais insulina. 
Alguns alimentos fazem disparar as taxas de açúcar no sangue, pois a glicose disponível neles é rapidamente digerida e entra na circulação. O açúcar é um alimento que representa o maior exemplo de carboidrato de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica, mas não é o único. Existem muitos representantes que escondem seus perigos, o que é o caso, por exemplo, dos produtos feitos com a farinha branca refinada, como pães, biscoitos e bolos, arroz branco, batata inglesa cozida, entre outros. 
Observar o índice glicêmico e a carga glicêmica dos alimentos que fazem parte do seu cotidiano é uma estratégia fundamental para quem quer prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e não apenas evitar o consumo de açúcar e doces. 
Veja alguns exemplos que vale manter a distância:             
  • Refrigerantes comuns
  • Molhos prontos (catchup ,molhos para saladas, etc)
  • Sucos industrializados
  • Frituras em geral
  • Embutidos
  • Salgadinhos industrializados
  • Alimentos confeccionados com farinha branca refinada (pães,bolos,biscoitos e bolachas)
  • Cortes gordurosos de carnes

O sedentarimos e o diabetes

Pessoas que estão com o colesterol alto, hipertensão arterial, histórico familiar e acima do peso, principalmente se forem obeso, correm mais riscos de desenvolver o diabetes tipo 2. 
O sedentarismo também é um grande fator de risco, se o indivíduo apresentar histórico familiar, mas conservar um peso saudável e for uma pessoa ativa, as chances de desenvolvimento do diabetes tipo 2 diminuem. Caso contrário, se for obesa e sedentária as chances de desenvolvimento da doença são bem maiores. 

Desmistificando

A desinformação contribui para o aumento do risco do desencadeamento do diabetes tipo 2. Leia, informe-se e pesquise, mas principalmente, mantenha em mente que a adoção de um estilo de vida saudável, peso adequado, prática constante da atividade física e uma alimentação equilibrada sempre serão indicadas. Estes hábitos são considerados pela ciência os maiores protetores da nossa saúde.

 

sábado, 16 de novembro de 2013

Aromaterapia ajuda a reduzir sintomas do estresse

Combinação de óleos essenciais é uma das opções para relaxar

 Assim como têm o poder de ativar memórias e fazer as pessoas se sentirem em determinados momentos do passado, os cheiros podem atuar em outras áreas relacionadas aos sentimentos. Por isso, a aromaterapia, que utiliza princípios ativos de plantas medicinais aromáticas para equilibrar o corpo e a mente, é uma alternativa de tratamento para quem apresenta sinais de estresse. O método promete amenizar sintomas como ansiedade, irritabilidade, taquicardia, depressão, redução da libido, dificuldade de concentração e distúrbios no apetite.


Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) avaliou a eficácia da aromaterapia na diminuição dos níveis de estresse. O estudo foi feito com 36 estudantes de cursos da área da saúde entre 18 a 29 anos. Desse total, 18 receberam o tratamento, realizado em sete sessões de dez minutos de inalação de uma mistura de óleos essenciais, e 18 não. No primeiro grupo, houve redução de 24% no nível de estresse e de 19% na ansiedade. No segundo, houve redução apenas no nível de estresse (11%). 
Óleos essenciais aliviam a tensão
A psicóloga e proprietária da consultoria By Sâmia Aromaterapia, Sâmia Maluf, explica que a técnica funciona porque o nariz é uma espécie de porta para o cérebro. Quando sente um aroma, o nariz envia informações para o bulbo-olfatório, que as transmite ao sistema límbico, responsável por emoções e comportamentos. Assim que chega a esse local, o cheiro começa a agir. Isso normalmente ocorre em menos de três segundos. "É por isso que a aromaterapia traz respostas imediatas ao organismo", diz.

A aromaterapia faz uso de óleos essenciais, óleos vegetais e essências sintéticas. Os essenciais são aromas destilados retirados da natureza que agem terapeuticamente porque desempenham uma função na memória olfativa do paciente. Os vegetais são usados para diluir os essenciais que precisam ser suavizados. Já as essências sintéticas, que imitam as naturais, podem causar bem-estar, mas não servem como tratamento. "Ao inalar certa essência, a pessoa pode até notar resultados imediatos, mas não a longo prazo", explica a especialista. 
Benefícios da aromaterapia
Esses óleos podem ser aplicados de diversas formas, como inalação, massagem, e compressa. De acordo com Sâmia, tanto faz se os líquidos são colocados em lenços e inalados, incluídos na fórmula de sabonetes, usados em massagens ou ainda espirrados no ambiente. Uma das únicas restrições é quanto à aplicação direta na pele. Não pode, alerta Sâmia.

Essências para reduzir o estresse
Para diminuir os sintomas gerais do estresse, acrescente cinco gotas de óleo essencial de cedro, três gotas de óleo essencial de alecrim e três gotas de óleo essencial de palmarosa a dois litros de água. Espirre a mistura pela casa e procure relaxar. Se quiser driblar especificamente a insônia, aromatize o ambiente com óleo essencial de lavanda ou massageie a base dos pés com duas gotas de manjerona

Oito cuidados para a fase de desmame do bebê


Respeitar o tempo ideal de amamentação e a vontade da criança evita sofrimentos

  Parar a amamentação de forma muito rápida pode ser um trauma para o bebê. Afinal, o aleitamento exclusivo é uma fase marcante em que a criança está acostumada ao peito e ao vínculo com a mãe. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da área ensinam a trocar aos poucos o leite materno por outros alimentos. "Também é importante seguir as orientações do pediatra para não prejudicar a nutrição do bebê", afirma a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz. Para saber quando começar o desmame e quais são os cuidados necessários, anote as recomendações a seguir. 

Idade ideal

A indicação da OMS é amamentação exclusiva até os seis meses de vida. A partir daí, os pais podem começar a introdução de outros alimentos no cardápio junto ao aleitamento materno, que continua até os dois anos. Segundo a pediatra Lúcia da Silva, da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, é até possível que o bebê prefira desmamar de vez antes do segundo aniversário. "É comum que, a partir de um ano de idade, o bebê já vá largando o peito conforme consome uma maior variedade de alimentos", afirma. "Mas é preciso consultar o pediatra para ter certeza de que o leite materno não fará falta."

domingo, 10 de novembro de 2013

Saiba como cuidar dos pés e das unhas do bebê


Macacão com pezinho e calçados apertados ameaçam o conforto do seu filho

Fome, sono e cólicas são as causas de choro mais comuns entre os bebês. Um problema simples de resolver, mas muito desconfortável, costuma passar despercebido pelos pais: a falta de cuidados com as unhas do pé da criança. Dores causadas porque ele esperneou demais, e acabou batendo em alguma coisa, ou um cantinho de unha que inflamou incomodam bastante e, nem sempre, recebem a atenção merecida. A podóloga infantil Yumi Ikeda, de São Paulo, afirma que a maioria dos pais faz a escolha dos calçados infantis sem pensar no quanto o modelo pode atrapalhar o crescimento das unhas, por exemplo. Veja os conselhos dela e de outros especialistas para manter os pés do seu filho longe de qualquer incômodo.

Corte as unhas - com cuidado!
A podóloga infantil Yumi Ikeda afirma que o melhor momento para cortar as unhas do bebê é quando ele está dormindo. "Antes de começar, lave bem as mãos e use somente instrumentos esterilizados. O formato do corte depende do formato do dedo da criança. Mas, em geral, procure fazer um corte reto, que deixa os cantos crescerem para fora da pele", afirma. Cortes arredondados favorecem o surgimento de unha encravada. A manutenção deve ser feita a cada 20 dias. No caso de haver peles mortas no dedo do bebê, é melhor consultar um profissional de podologia infantil antes de cortar - isso evita machucados e inflamações.